Centro Brasileiro de Estimulação Magnética Transcraniana

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Recuperação de deficiência motora e espasticidade após acidente vascular cerebral com a estimulação magnética transcraniana repetitiva (rTMS).

Brain Res Bull.  2008; 76(4):388-95 (ISSN: 1873-2747)

Málly J ; Dinya E
Department of Neurorehabilitation, 3 II. Rákóczi F. Sr., Sopron H-9400, Hungary. mally.judit@t-online.hu

Ultimamente tem sido referido que a estimulação de ambos os lados do córtex motor com diferentes freqüências de rTMS pode melhorar o comportamento de um braço paralizado. Foram estudados os efeitos da rTMS, em casos graves pós-acidente vascular cerebral após quase 10 anos. Eles tiveram ampla hemisférica lesão e suas paresias não tinham mudado há mais de 5 anos. A maioria dos doentes não podia mover seus dedos sobre o lado afetado. Nosso estudo analisou se o movimento ativo poderia ser induzido pela rTMS até mesmo vários anos após acidente vascular cerebral, que hemisfério (afetado ou não afetado) estimulado pela rTMS seria a melhor localização para atenuar a espasticidade e para o desenvolvimento de circulação no braço parético. Sessenta e quatro doentes (mais de 5 anos após um acidente vascular cerebral em estado estável) foram seguidos durante 3 meses. Eles foram tratados com rTMS com 1 Hz a 30% do 2.3T, 100 estímulos por sessão, duas vezes por dia durante uma semana. A área a ser estimulada foi escolhida de acordo com o movimento evocados pela TMS no braço paretico (paralizado). Dessa forma, foram criados quatro grupos e comparados. No grupo A, onde ambos os hemisférios foram estimulados (por causa do único estímulo da TMS poderia induzir movimento de ambos os lados dos hemisférios) a espasticidade diminuiu, mas o movimento não pode ser influenciado. Uma melhoria altamente significativa na espasticidade, na circulação e na indução do comportamento de paresia foi observado no grupo B, onde antes do tratamento, não houve qualquer movimento evocados no braço paretico. Para o tratamento temos estimulado a partir de quando o hemisfério inalterado intacto do braço é movido (ipsilateral ao lado paretico). Em ambos os grupos C (contralateral ao hemisfério do braço paretico) e D (movimentos ipsilateralmente evocados no braço patético), a espasticidade diminuiu durante a primeira semana, mas o movimento do braço paretico melhorou apenas no grupo C. Parece que a espasticidade pode ser modificada pela estimulação quer do hemisfério afetado ou não afetado, mas a indução do movimento só poderá ser alcançada através da estimulação de uma via motora intacta e seus arredores (grupos B e C). A melhoria na extremidades paralizadas pode ser conseguida com rTMS mesmo após anos de acidente vascular cerebral quando a reabilitação tradicional fracassou.

•  PreMedline Identifier: 18502315

Recovery of motor disability and spasticity in post-stroke after repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS).

Brain Res Bull.  2008; 76(4):388-95 (ISSN: 1873-2747)

Málly J ; Dinya E
Department of Neurorehabilitation, 3 II. Rákóczi F. Sr., Sopron H-9400, Hungary. mally.judit@t-online.hu

Lately it has been indicated that the stimulation of both sides of the motor cortices with different frequencies of rTMS can improve the behaviour of a paretic arm. We studied the effect of rTMS in severe cases of post-stroke after nearly 10 years. They had wide hemispheric lesion and their paresis had not changed for more than 5 years. The majority of patients could not move their fingers on the affected side. In our study we examined whether the active movement could be induced by rTMS even several years after stroke and which hemisphere (affected or unaffected) stimulated by rTMS would be the best location for attenuating the spasticity and for developing movement in the paretic arm. Sixty-four patients (more than 5 years after stroke in a stable state) were followed for 3 months. They were treated with rTMS with 1 Hz at 30% of 2.3T 100 stimuli per session twice a day for a week. The area to be stimulated was chosen according to the evoked movement by TMS in the paretic arm. That way, four groups were created and compared. In group A, where both hemispheres were stimulated (because of the single stimulation of TMS could induce movement from both sides of hemispheres) the spasticity decreased but the movement could not be influenced. A highly significant improvement in spasticity, in movement induction and in the behaviour of paresis was observed in group B, where before treatment, there was no evoked movement in the paretic arm from stimulating either hemispheres of the brain. For treatment we stimulated the unaffected hemisphere from where the intact arm is moved (ipsilateral to the paretic side). In both groups C (contralateral hemisphere to the paretic arm) and D (ipsilaterally evoked movement in the paretic arm), the spasticity decreased during the first week, but the movement of the paretic arm improved only in group C.It seems that spasticity can be modified by the stimulation either the affected or the unaffected hemisphere, but the induction of movement can be achieved only by the stimulation of an intact motor pathway and its surrounding area (groups B and C). The improvement in paretic extremities can be achieved with rTMS even after years of stroke when the traditional rehabilitation has failed.